“Raça Humana” é o primeiro passo autoral de Alexia Loren e chega com uma proposta clara: provocar questionamentos. A faixa, que marca sua estreia como compositora e intérprete, traz à tona uma leitura crua e direta da condição humana — nossos hábitos, contradições, excessos e crenças.

Para dar corpo à intensidade da mensagem, a artista une forças com Paulo Xisto, lendário baixista da banda Sepultura, que adiciona peso e densidade à sonoridade. A escolha não foi por acaso — a presença de Paulo reforça o impacto da música e sua proposta de confronto, tanto musical quanto conceitual.

“Raça Humana” não fala sobre as pessoas — fala com elas, e sobretudo contra os comportamentos que nos tornaram insensíveis, automatizados, obcecados por consumo, por controle e por aparências. A letra traça paralelos entre o sagrado e o profano, entre o instinto e o desejo, entre o cotidiano e o absurdo.

“Eu criei essa música com a intenção de levantar perguntas, não oferecer respostas. Quis olhar para o ser humano com franqueza, sem enfeites — e mostrar que talvez o que nos une seja justamente aquilo que evitamos encarar”, afirma Alexia Loren.

Entre versos que chocam e metáforas que incomodam, “Raça Humana” constrói uma narrativa onde o prazer, o poder e a fé são colocados sob uma mesma lente de crítica. Ao mesmo tempo, convida o ouvinte a se reconhecer nas falhas que aponta — e essa talvez seja sua proposta mais incômoda: o espelho.

O lançamento oficial será dia 10 de Junho de 2025.

“Raça Humana” não pretende agradar, mas sim provocar.

E a pergunta permanece: você está pronto para se reconhecer naquilo que denuncia?